quinta-feira, 10 de junho de 2010

abraça-(me-te) 500.1

500, vamos começar, quantos quiser, espalhados por aí, em tantos outros, os nossos, os meus(que são seus) e os seus(que são meus). Precisamos disso, essa é a verdade mais sincera que temos. O abraço no qual nos encontramos, cotidianos, onde convergem as linhas de nossa trajetória. Trajetória construída nesse nosso rizoma cotidiano, aquele, que cria nossa cidade, nos faz parte dela e de algum outro viver, quando conseguimos nos descolar do caos, por um segundo. Pode ser no meio de um monte de gente, no parque de diversão, na montanha russa, no vaso de planta, em cima do banco do parque, no metrô, no supermercado, de noite ou de dia. É com você meu amor, onde ali, me sinto confortável, onde minhas dores ganham algum sentido e se acalmam quando preciso. Não são só seus braços, são os meus também, abrindo possibilidades para os encaixes de nossos corpos, podemos começar. Em novos arremedos e arrebatamentos. Fugas impossíveis. Só nós, só nossos corpos, na ação cotidiana de não nos determos nunca. Obrigada por esse momento. Abraço e beijos em seguida, Isadora.

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